A Toscana é localizada no centro da Itália e, assim como o país, a região tem uma história antiga de disputas e colonização. Antes da expansão do Império Romano, ali era o reino dos Estrucos. Alguns séculos antes da dominação de Roma, os habitantes da Toscana tiveram contato com povos do sul da Grécia e assim começou a tradição vinícola da região.
Grande parte do sucesso do plantio de uvas para a produção de vinho na Toscana se deve a geografia do local. Com um terreno muito acidentado – apenas 8% do território é plano – e um clima propício, a localidade se tornou referência na produção de vinho. Os diferentes tipos de solos que podem ser encontrados na região são propícios para o desenvolvimento de diversos tipos de uva.
O vinho tinto é destaque na Toscana. Sua principal uva é a Sangiovese. Os vinhos destaques na região são o Chianti, Brunello e Montepulciano, feitos a partir de variações e combinações desta uva. Conheça um pouco mais sobre eles.
Chianti
No começo da produção deste tipo de vinho na região, o plantio era bastante heterogêneo, com diferentes tipos da uva. Foi definida uma ordem de como teria que ser a produção em 1872. A base do Chianti ficou estabelecida como a uva Sangiovese. Para compor as variações do vinho, pode-se misturar pequenas proporções de outras famílias de uva.
As produção em larga escala deste tipo de vinho fez com que se criassem duas vertentes, o Chianti Clássico e o Chianti Putto. O primeiro era fabricado por produtores que formaram um comitê e o segundo pelos que ficaram de fora deste grupo.
Apenas nos anos 1960 foi criada uma norma para uniformizar a produção. A chamada DOC (Denominação de Origem Controlada) criou regras rígidas para a produção de vinho o que permitiu que estes tivessem ainda mais qualidade.
O vinho Chianti a partir das uvas Sangiovese são conhecidos pelas sua complexidade de aromas e muitas variações.
Brunello di Montalcino
Este vinho é originário de uma uva criada a partir de um clone selecionado da uva Sangiovese. Depois de selecionadas, as uvas passam por uma longa maceração de cascas e um período de dois anos em tonéis de carvalho.
Tanta complexidade tornou o Brunello di Montalcino um vinho complexo e caro. Sua melhor versão tem, no mínimo, 15 anos de guarda. Isso porque seus taninos são muito fortes e podem ter um gosto não tão agradável antes deste tempo.
Montepulciano
Este vinho também é feito a partir de um clone da Sangiovese, conhecido como Prugnolo Gentile. O Montepulciano é um vinho intermediário, entre o Chianti Clássico ( conhecido por seus aromas complexos) e o Brunello ( que tem características marcantes).
A região de produção do vinho tem noites quentes e o solo mais arenoso. O vinho, considerado mais suave, tem período de guarda de apenas um ano.
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