O novo mundo dos vinhos é caracterizado pela junção da tradição com a inovação. Isso porque, em sua história se repetem casos de famílias tradicionais na produção vinícola europeia que vieram tentar uma nova vida – ainda baseada na produção de vinhos – nas Américas. O caso da Bodega Barberis segue essa lógica.
Desde 1895 a família dedicava-se à produção de vinho em Piemonte, na Itália. Alcançando novos horizontes, se mudaram para Argentina a fim de continuar vivendo de vinho no novo mundo. Por volta de 1910, Bernardo Domingos Barberis, inaugurou uma bodega para produção de vinho artesanal no país, mas logo veio a falecer e a propriedade foi vendida.
Alguns anos depois, em 1965, seu sucessor, Don Humberto Barberis conseguiu restabelecer a família no cenário vinícola, comprando um vinhedo focado na comercialização de uvas para outras bodegas.
Anos se passaram até que a família se estabeleceu com base nesse negócio a ponto de conseguir ter, novamente, a própria bodega para produção de vinhos. Hoje, a família é dona de mais de 200 hectares de vinhedo nas regiões de Maipú, Valle de Uco, Santa Rosa e Luján de Cuyo.
O vinho da família Barberis
Na região de Mendonza e Luján de Cuyo, as vinícolas são dedicadas à tradicional uva Malbec. Já em Santa Rosa e Maipú, a família produz um corte de Malbec, Cabernet Sauvignon e Merlot.
A dedicação e tradição da bodega produz vinhos como o Humberto Barberis Gran Reserva, um Malbec feito a partir de uma das uvas mais antigas da região.O diferencial da bebida é garantido por conta de seu engarrafamento sem filtrar, preservando assim os aromas e sabores da uva.
Amadurecido por 14 meses em carvalho francês Tarausand e armazenado na garrafa 3 anos antes da comercialização, o vinho tem potencial de guarda de até 10 anos. Ele tem notas de frutas vermelhas e ameixa preta, se destacando também baunilha e chocolate por conta do tempo nas barricas. A bebida é encorpada e com taninos macios.
O Cabernet Sauvignon da Bodega também faz sucesso. Feito a partir das uvas das mais antigas terras da família na Argentina, 30% da bebida passa por barricas de carvalho francês e americano. Sendo assim, o vinho tem um toque amadeirado, mas não é esse sabor que prevalece, conquistando a harmonia tradicional das bebidas da família.
Com cor rubi intenso, no olfato o vinho traz notas de especiarias, frutas vermelhas maduras, baunilha e chocolate – por conta das barricas. Com taninos macios e final persistente, o vinho tem sabor de geleia de cereja e chocolate.
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