Veja os termos mais utilizados e os verbetes básicos para quem está iniciando seu aprendizado da bebida
· ACIDEZ – essencial para a vida e vitalidade de todos os vinhos. Num vinho de mesa seco e equilibrado deve estar entre 0,6% a 0,75% do volume.
·ADSTRINGÊNCIA – sensação de boca seca ou “amarrada”, como aquela causada por frutas ainda verdes. É um fenômeno que causa a contração das mucosas.
· AERAÇÃO – exposição do vinho ao ar ambiente. O mesmo que deixar o vinho “respirar”.
· AROMA PRIMÁRIO – sensação olfativa que lembra uvas frescas e maduras.
· AROMA SECUNDÁRIO – sensação olfativa resultante da fermentação.
· AROMA TERCIÁRIO – também chamado bouquet, é a sensação olfativa que o vinho desenvolve depois de engarrafado e envelhecido.
· BLANC DE BLANCS – significa vinho branco feito de uvas brancas.
· BLANC DE NOIRS – significa vinho branco feito de uvas tintas.
· BODEGA – equivalente espanhol para vinícola.
· BOTRYTIS CINEREA – um fungo benéfico e até desejável que ataca as uvas sob certas condições climáticas. Elas perdem a água e concentram açúcar e ácidos.
· BOUQUET – ver Aroma Terciário.
· BRIX – unidade de medida do conteúdo de açúcar da uva, indicando o grau de maturação. Outras unidades são denominadas Oechsle e Baumé.
· BRUT – termo reservado para espumantes, significando seco.
· CAVA – vinho espumante espanhol produzido pelo método champenoise.
· CHAPTALIZAÇÃO – adição de açúcar ao mosto afim de elevar o teor alcoólico do vinho.
· CHÂTEAU – este termo, seguido de um nome próprio, equivale em Bordeaux à uma propriedade destinada à produção de vinhos.
· CORPO – a impressão de peso ou plenitude na boca, resultado da combinação de álcool, glicerina e açúcar.
· CRIANZA – Reserva e Gran-Reserva – são termos que indicam, em ordem ascendente, o tempo de maturação de vinhos espanhóis no carvalho e na garrafa.
· CRU- um vinhedo específico ou zona delimitada com aptidão para produzir um vinho de características particulares e originais.
· DECANTAÇÃO – passagem lenta do vinho da garrafa para um outro recipiente chamado decanter. Serve para separar eventuais sedimentos do vinho ou para aeração.
· DIÓXIDO DE ENXOFRE – ou anidrido sulfuroso (SO2). Composto químico adicionado no processo para evitar a oxidação do vinho. Tem também propriedades anti-sépticas.
· ENÓFILO – pessoa que aprecia e estuda os vinhos.
· ENÓLOGO – especialista da ciência do vinho e da vinificação. Certas praticas enológicas não podem ser efetuadas sem a presença e controle de um enólogo.
· EQUILÍBRIO – relação harmoniosa entre ácidos, álcool, fruta, tanino e outros elementos naturais encontrados no vinho. Nenhum deles deve ser dominante.
· FERMENTAÇÃO ALCOÓLICA – processo bioquímico pelo qual leveduras convertem o açúcar (glicose, frutose) em álcool e gás carbônico. Transforma suco de uva em vinho.
· FERMENTAÇÃO MALOLÁTICA – fermentação secundária que ocorre com a maioria dos vinhos, convertendo ácido málico em lático para reduzir a acidez total.
· GOSTO DE ROLHA – um substância chamada TCA transmite aleatoriamente à alguns vinhos um gosto de mofo permanente através da rolha. È o chamado vinho “bouchonné”.
· LÁGRIMAS – ou “pernas” que escorrem na parede dos copos depois de beber, resultam da diferença da velocidade de evaporação entre a água e o álcool.
· LATE HARVEST – essa expressão no rótulo indica um vinho feito com uvas colhidas tardiamente, com alto teor de açúcar. Normalmente um vinho de sobremesa.
· LEVEDURAS – micro organismos que produzem enzimas responsáveis pela fermentação, convertendo o açúcar em álcool.
· MACERAÇÃO – durante a fermentação, o contato das cascas e sólidos com o vinho, onde o álcool age como um solvente para extrair a cor, taninos e aroma das cascas.
· MACERAÇÃO CARBÔNICA – fermentação das uvas tintas inteiras, não prensadas, numa atmosfera de dióxido de carbono (exemplo: Beaujolais Nouveau)
· MÉTODO CHAMPENOISE – processo no qual o vinho base sofre a segunda fermentação na própria garrafa para formar as borbulhas. É o único método utilizado em Champagne.
· MÉTODO CHARMAT – processo de produzir vinhos espumantes com a segunda fermentação feita em tanques pressurizados.
· PHYLLOXERA – um pulgão que ataca as raízes das videiras. Causou a devastação mundial das vinhas no final do século 19.
· QUINTA – propriedade produtora de vinhos em Portugal.
· RETROGOSTO – identifica o aroma e sabor deixado pelo vinho na boca após ser engolido. Grandes vinhos têm retrogosto rico, complexo e prolongado.
· TANINO – substância natural encontrada no vinho, essencial para a estrutura dos tintos. É derivado principalmente das cascas, sementes e engaços. Tem um sabor adstringente.
· TERROIR – meio ambiente com características próprias para produzir vinhos originais e de qualidade. Constitui um dos fundamentos dos sistemas de denominação de origem.
· VINHO DO PORTO – o vinho fortificado mais renomado do mundo. Produzido nos estilos Ruby, Tawny (básico, com idade e colheita), LBV, Vintage Character e Vintage.
· VINHO FORTIFICADO – denota um vinho que teve seu teor alcoólico aumentado pela adição de aguardente vínica (exemplos: Vinho do Porto, Jerez, Madeira, VDN).
· VINHO VARIETAL – vinho identificado com o nome da variedade da uva no rótulo. É preciso que exista um mínimo dessa uva, normalmente 75% na maioria dos países.
· VINTAGE – vinho de um determinado ano. Pode também significar Colheita. O Porto Vintage é o estilo mais raro e caro desse vinho fortificado do Douro.
· VÍTIS VINÍFERA – espécie botânica de uvas destinadas à produção de vinhos de qualidade, com milhares de variedades. Na pratica, são utilizadas cerca de cinqüenta. É o nome científico das vinhas europeias.